Com toda certeza, lógico, todos saberão responder a esta pergunta e com argumentos tão decisivos como a própria experiência. Qualquer pessoa sabe quando sente dor, acidez gástrica, tosse, catarro, diarréia etc. e diz com plena convicção: estou doente. Este é o conceito que geralmente se tem do que seja a enfermidade.
A maioria ignora que esse conceito é errado, pois aprendeu a conhecer e chamar de doença o que é apenas sintoma, manifestação ou crise de depuração orgânica.
A dor de cabeça, por exemplo, via de regra não é, em si mesma, doença. O mesmo acontece com a tosse, a diarreia, a dor de estômago, a febre etc.; tudo isso são apenas sintomas de males maiores e representam o aviso ou o protesto que chegamos a receber dos órgãos afetados.
A doença é uma só, ainda que lhe dê nomes diferentes. Consiste na acumulação de matérias tóxicas que, devido a circunstâncias causais internas, interferem nas funções do organismo, em uma ou em várias partes. Com essa acumulação, o funcionamento normal dos órgãos se obstrui, fica difícil e paralisa. Os órgãos, cujo funcionamento normal foi impedido, ameaçam ou mesmo impedem o funcionamento normal de outros órgãos e é então que os sintomas se apresentam.
Como vemos, doença não é outra coisa senão o fracasso dos órgãos, momentâneo ou permanente, segundo o caso, no desempenho de suas funções vitais.
De tudo isso inferimos que o funcionamento perfeito dos órgãos é a saúde; logo, o mau funcionamento dos mesmos é a doença.
(trecho retirado do livro Naturopatia: você quer viver mais de cem anos com saúde?, de MENDES, José Efraín Melara. Editora Indoamerica. 5 ed. )
sexta-feira, 29 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
Depoimento - AVC
Há dez anos atrás,
tive um acidente vascular cefálico (AVC) e após procurar um neurologista não
obtive resultados satisfatórios. Então, decidi optar pelo tratamento natural e
me consultei com o Dr. Melara. Com um tratamento de apenas 6 meses, com
desintoxicação, reeducação
alimentar e outras terapias naturais bem simples pude retornar as minhas
atividades profissionais e hoje levo uma vida normal! Tenho muito a agradecer
ao Dr. Melara!
Luiz Henrique
- DF
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Saúde é um Direito Natural
Ninguém está obrigado a viver doente. Conhecer a Naturopatia é um direito natural, assim como defender a vida contra qualquer agressão, mesmo que seja com pretensão de "curar" supostas enfermidades.
A Naturopatia sustenta que as "enfermidades" não existem. As enfermidades são, na verdade, só distúrbio funcionais dos órgãos que integram o organismo. Os distúrbios dos quais os enfermos padecem se produzem por desinformação e desrespeito às leis biológicas. As enfermidades são apenas sintomas que não se curam; se eliminam! Enfermidade é um delito contra a felicidade e o prazer de viver.
sublata causa, tollitur efectus
(eliminando a causa, o efeito desaparece)
Toda droga (legal e ilegal) agride o organismo e produz deutergia (efeito secundário). Aprenda a defender-se. Saúde não é comércio; não é negócio; não se vende; não se compra; não se aluga; não se empresta; não se fia; não se dá de presente, nem tem jeitinho.
Saúde é um direito inalienável e com ele se nasce. Quando este direito é desrespeitado a pessoa sofre e pode morrer.
Se você tem recebido benefícios de alguma maneira da Naturopatia, divulgue-a. Essa é a forma mais prática de ser útil à humanidade. Defenda a sua saúde e da humanidade. Esta é a maior prova de inteligência do Ser Pensante.
(Fonte: trechos de panfleto escrito pelo naturólogo Efraín Melara, abril de 2011)
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Melara: Quem é esse cara? Quem é esse transgressor?
por Fernando Lemos
José Efraín Melara Méndez. Salvadorenho,
descendente dos maias, herdeiro da tradição druida, que aos 89 anos está
no apogeu de sua vitalidade. Um cara que acorda às 4 da manhã para fazer
exercícios e dedicar-se à pesquisa científica isolado em seu sítio, numa
espécie de revolução silenciosa rumo à libertação do paradigma sobre o que
sabemos a respeito da saúde (ou melhor, sobre as doenças, porque a Humanidade
hoje está tão focada nas doenças que perdeu o rumo do que é saúde de verdade).
Quem vê esse cara nem imagina que ele chegou
ao Brasil na década de 60, vindo de El Salvador por terra, atravessando a
floresta amazônica a pé, interagindo com os índios colombianos e brasileiros.
Fixou-se em Brasília, onde desde então se dedica a restabelecer a saúde das
pessoas sem uso de nenhum remédio por meio da Naturopatia, ciência milenar da
qual ele é hoje o maior mestre mundial vivo.
E por que Melara é a maior referência da
Naturopatia na atualidade? Porque ele não fez e não faz nenhuma concessão ao
sistema, não faz propaganda de seu trabalho, não mercantiliza seu talento, não
se adapta à cultura dominante. É mais de meio século de trabalho no tratamento
das “doenças” usando apenas os elementos da Natureza e a mudança radical dos
hábitos alimentares, com absoluto sucesso.
Por influência dele, centenas de pessoas
mudaram suas vidas e reencontraram a saúde ou a conheceram pela primeira vez. E
sabe por quê? Porque, para ele, os sintomas não se combatem, não se “atacam”,
apenas se eliminam. Os sintomas são os sinais do desequilíbrio. Portanto, não
adianta ”atacar” ou “combater” os sintomas, nessa linguagem militarista de quem
enxerga a vida como um permanente combate. Não adianta focar na conseqüência
sem encarar a causa. Melara vai às causas, e não importa a gravidade do
sintoma, daí a genialidade desse cara.
Melara é um transgressor. O maior de todos.
Já recuperou a saúde de milhares de pessoas com “doenças” graves, muitas em
estado terminal e desenganadas pelas chamadas medicinas oficiais. Para a
Naturopatia, a doença é uma só – o desrespeito às leis biológicas que leva ao
desequilíbrio funcional do organismo. Para Melara, as doenças não existem. E,
portanto, não existe cura.
Melara tem se dedicado, hoje, à busca de um
território comum que una todas as pessoas que tentam sair do círculo de fogo de
nossa civilização, que está levando rapidamente à destruição da vida no
planeta. O conhecimento básico, de seu ponto de vista, é o do
equilíbrio interno, porque o desvio que nos levou à separação do todo e à
dualidade foi o surgimento das doenças, a partir do desrespeito às leis
biológicas – quando o ser humano passou a se alimentar de qualquer coisa,
rompendo o equilíbrio no seu microcosmo.
E passando, em conseqüência, a contribuir
para o rompimento do equilíbrio do macrocosmo que hoje chega perto do limite
extremo. No micro como no macro, dentro como fora, em cima como embaixo, porque
tudo faz parte de uma grande unidade – da qual nos apartamos.
É incrível que os grandes sábios da
humanidade sempre cheguem à mesma constatação: de que a grande sabedoria é
perceber que estamos andando quando andamos, que estamos comendo quando
comemos. A constatação é simples: as pessoas em geral não se conscientizam de
que estão comendo quando comem ou que estão andando quando andam porque estão
dormindo, não estão com os pés no agora, no presente. Porque pensam o tempo
todo, descontroladamente, são escravas do passado ou se projetam no futuro. São
robôs genéticos. Melara dá a isso o nome de nebulosa intelectual - ou nebulosa
colesterólica.
Os sábios da humanidade, que identificaram o
sintoma do pensamento descontrolado, do diálogo interno incessante,
desenvolveram várias estratégias para se livrarem desse sintoma, dessa
nebulosa, e a mais poderosa foi a meditação. Nesse território comum, no
entanto, nos cabe mirar na causa: as nuvens de colesterol que impedem que os
neurônios se harmonizem e se conectem, permitindo às pessoas ligar e desligar o
mecanismo do pensamento – focando-o sem esforço, naturalmente, quando
necessário, e mergulhando no silêncio quando não há o que pensar, também
naturalmente. E isso se obtém através da recuperação do equilíbrio interno,
através da Naturopatia, a ciência que Melara sintetizou e normatizou.
O que a Naturopatia busca é encontrar o
caminho de volta às origens, antes do início da chamada história, para que
possamos refazer nossos passos em conformidade e harmonia com o planeta e com a
biodiversidade, na unidade dos contrários – a visão dialética da vida. A saúde
é o estado natural da espécie humana. Não é nem pode ser resultado de
intervenções externas.
Hoje, a economia mundial é totalmente
virtual. O dinheiro que circula na velocidade da Internet não tem existência
real. Se ¼ das pessoas que têm dinheiro em conta forem aos bancos na mesma hora
retirar seus saldos, não haverá papel-moeda para todos. A crise econômica atual
é conseqüência disso. É a radicalização da ficção criada pelo homem, que ele
chama de história, e que é passada adiante através da correia de transmissão da
cultura – uma cultura que está nos seus estertores.
A pior de todas as ficções se dá o nome de
PIB – produto interno bruto. Em tese, quanto maior o PIB de um país, maior sua
“riqueza”. É o investimento na destruição e na morte, na doença, porque o PIB é
a soma de todo o dinheiro que um país movimenta – receitas e despesas.
Por isso, a floresta amazônica intacta não
afeta o PIB, mas se ela for destruída e transformada em pastos, gerando
negócios e “riquezas”, o PIB dispara. Da mesma forma, se na agricultura há
aumento da “produtividade”, ainda que à custa de alimentos geneticamente
modificados, de uso abusivo de defensivos agrícolas, herbicidas e adubação
química, que levam as pessoas aos hospitais – tanto as que manipulam os
venenos, quanto as que consomem os alimentos envenenados -, o PIB aumenta. Por
sua vez, se a terra for tratada com respeito (como na permacultura e na
agrofloresta), o impacto no PIB quase não existe.
E o impacto é duplo, porque quanto mais
pessoas nos hospitais, mais aumenta o PIB – crescem as despesas com médicos e
hospitais e também com medicamentos. Por isso quem busca a saúde sem uso de
remédios é atacado – porque buscar a saúde real também é contra o PIB. Do ponto
de vista do sistema, um cara como Melara é um subversivo, porque ensina as
pessoas a serem seus próprios médicos, a não dependerem de médicos,
medicamentos, hospitais e UTIs. A não colaborarem, enfim, com o crescimento e o
progresso, com o PIB.
O sistema, em si, é o problema. E a raiz do
problema – o “pecado capital” - é a separação da natureza – a apartação. A
perda do compromisso essencial de viver de acordo com as leis biológicas – e de
favorecê-la, sempre. De ser parte de uma biodiversidade onde a interdependência
é total.
Por isto, esse cara, Efraín Melara, é o maior
transgressor, porque seu trabalho, seus livros, sua pesquisa, a Naturopatia e
as naturoterapias buscam a saúde, e a saúde não ajuda no “progresso” nem
aumenta o PIB, porque a pessoa saudável não compra remédios, não procura
médicos, não freqüenta hospitais, não fica internada nas UTIs, não faz
cirurgias. Ele é contra o que se chama “progresso”. Embora a favor
do verdadeiro progresso, o caminho para dentro e para a harmonia com o todo. E
para a unidade com a natureza.
Mais do que isso: ele nos sinaliza para o
retorno até antes do primeiro passo errado - que nos levou à separação da
natureza, à pretensão de conquistá-la, como se a parte pudesse conquistar o
todo -, que é o território comum que une todas as pessoas que buscam sair do
círculo de fogo do sistema e da cultura dominante, que estão nos levando até
muito perto da destruição do planeta e da vida. Separada da natureza, a espécie
humana projetou para o exterior o que fazia com seu interior, em seu corpo –
com seus rios, com sua flora, com sua fauna de
microorganismos.
Qualquer ação que não parta da simples
constatação de que nós vivemos dentro de uma ficção está fadada ao fracasso,
porque joga dentro das regras do sistema, comunga com ele. Contra ou a favor,
pouco importa. É irrelevante o papel que se desempenha nessa ficção, se é de
bandido ou herói, de rico ou pobre, de conquistador ou conquistado, de
dominador ou dominado, de famoso ou anônimo, se faz sucesso ou fracassa, de
vilão ou de mocinho, de alegre ou triste, de religioso ou ateu, se é santo ou
pecador.
Ou se a pessoa abriu ou não mão dos bens
materiais, se vive no mercado ou como ermitão na montanha. Se a pessoa é um
fiel cumpridor das leis ou um desajustado. Se a pessoa toma drogas legais ou
ilegais (porque quase tudo nessa civilização é, de fato, droga). Se a pessoa é
um cidadão honesto ou um criminoso.
Afinal, o criminoso é aquele que ficou, pelas
circunstâncias, à margem do consumo, dos desejos insuflados pelas necessidades
do PIB, através da publicidade e do consumismo desenfreado, da compra de
bugingangas inúteis, e que resolve tomar o poder pelas armas. Todos fazem parte
da mesma ficção. Todos estão vivendo a mesma mentira. Todos são vítimas e
algozes - e estão sofrendo as conseqüências das circunstâncias que a “evolução”
da civilização humana trouxe. E, em meio à crise econômica, todos os
governantes só faziam um apelo desesperado: não deixem de comprar. Porque, se
deixarmos de pedalar numa sociedade onde o crescimento e o progresso são
sinônimos de consumo, onde o deus mercado dita as regras, a bicicleta
cai.
Não importa o quanto se investiu nessa
ficção: milhares de anos ou bilhões de dólares. Basta entender que é uma
ficção, sair dela e voltar a ela com plena consciência, sem se identificar com ela.
Não ser mais um personagem dela. Mostrar, enfim, coisas óbvias: que quem
procura onde não há, não encontra. Que não podemos nos identificar com a
ficção, acreditar nela, vivê-la como se fosse a realidade.
E passar a viver dentro dessa consciência
cósmica, de quem é parte de um todo. Parte de uma inteligência infinita, um
fenômeno eletro-magnético que gerou a vida, e que a vida depende do equilíbrio,
da interdependência entre todos os seres, em todos os estágios da matéria, em
permanente mutação e transição. E em total harmonia.
O que importa é entender que o que chamamos
vida é uma ficção, compreender a trama onde estamos metidos, promover a
reconexão com a natureza e com o Todo, passar a viver de acordo com as leis
imutáveis do Universo, e não de acordo com as regras da ficção/civilização. Se
desprogramar. Reaprender. Escolher o que serve e o que não serve.
Precisamos entender que o sistema é
autofágico. A ficção criada pelo homem o levou ao impasse total. Ao mito do
crescimento, da riqueza, do consumo desenfreado, que torna até a água - sem a
qual ninguém vive - um instrumento de lucro. Que destrói e esgota os bens
finitos da natureza, explorando-os como se fossem infinitos. Que acaba com a
biodiversidade, sem perceber que tudo e todos na natureza formam uma grande
unidade, que a interdependência é absoluta, que estamos, todos, mergulhados no
mesmo oceano formado por oxigênio, hidrogênio e nitrogênio – o que chamamos de
ar. Que também destruímos.
E que não sobreviveremos se não entendermos
que não precisamos buscar nada, além de simplesmente viver, sorver o êxtase de
existir em comunhão com as outras espécies minerais, vegetais e animais, que
somos geradores de energia e que não podemos viver em curto-circuito constante
e permanente. Que a vida é movimento, mutação, fluxo, metamorfose, e que cada
espécie traz um software, um programa, que não pode ser ignorado ou
desvirtuado. Que cada espécie tem uma vibração eletrônica diferente, e que esta
vibração é que faz a diferença, a diversidade.
A vida não tem lógica. Criamos a lógica para
destruir a vida. E nisso somos muito bons: mestres em destruição. O homem
destrói tudo: a água, o ar, as matas e florestas, a terra, os bichos, as
pedras, o óleo de pedra chamado petróleo, deixando a Terra oca. Precifica tudo.
Explora tudo e todos.
Consuelo Melara, Efraín Melara e Fernando Lemos na Embaixada de El Salvador, em Brasília-DF, 09/2010 |
Mas não adianta tentar mudar as coisas de
dentro do círculo do sistema, que a tudo dilui e incorpora – como fez com a
contracultura das décadas de 60 e 70. Não adianta entrar no jogo da política.
Porque não há nada mais igual do que quem faz e quem critica. Revoluções nunca
levaram a nada, porque a engrenagem do sistema transforma tudo de novo em seu
contrário. O poder corrompe absolutamente.
O que nos resta é sair da ficção, entendê-la,
compreendê-la, agregar mais pessoas e mais conhecimentos reais, recuperar o
instinto e esperar que se coloque sobre a tela do que chamamos vida a palavra
FIM. Para um recomeço. Identificar os conhecimentos que podem ser aproveitados
na re-construção da rota dos seres humanos, dessa arca de Noé de sobrevivência
do planeta e da biodiversidade. E integrar esses conhecimentos. E esse cara, Efraín Melara, certamente é uma
das chaves para abrir essa porta.
Brasília-DF, agosto de 2008.
Fernando Lemos
Uma nota a
título de curiosidade: Segundo Lemos, “Melara está oficialmente com
91 anos, mas foi registrado cinco anos depois de nascido, portanto há essa
divergência: nos documentos ele tem 91, mas na verdade tem 96, embora pareça
ter 60. Faz ginástica forte todo dia, sobe no telhado, em árvores, essas coisas
de “menino”. E diz que está entrando na idade adulta agora, já que o ciclo
natural de vida humana é entre 130 e 150 anos, e ele pretende chegar lá.”
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Luz do sol dentro da boca
Você sabia que é importante o sol penetrar na abertura maior do seu trato digestivo? Pois é, onde entra o sol não entra o médico! A sua inferência poderá mudar a situação da sua boca, abertura maior do seu trato digestivo. Três minutinhos vai fazer muita diferença e o seu organismo agradecerá devolvendo-lhe: saúde e equilíbrio!
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