sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Medicina Dialética


É urgente e imperiosa a necessidade de remover os fundamentos negativos das atuais ciências médicas. Todavia, compreendemos que para uma tal revolução é também necessário propor a orientação e os conhecimentos positivos para uma nova Escola, a qual substitua o embasamento errado dos conceitos da atual medicina oficializada.


Tomamos por definição que ciência é o estudo metódico da Natureza, é o reconhecimento tácito das leis imutáveis e a compreensão analítica de seus fenômenos. Basicamente, os objetivos das ciências médicas são buscar e encontrar a forma de resolver os problemas de saúde. Não obstante, a experiência nos tem mostrado que a medicina oficial, mal orientada como estar, usa e abusa de conhecimentos que estão muito longe de satisfazer as necessidades da humanidade doente. Daí se deduz, logicamente, que alguma coisa anda mal nesse ramo do saber humano. Por dever histórico, a Naturopatia é obrigada a mostrar o caminho certo para superar esses erros e não tem inconveniente em submeter-se a provas nem em aceitar, se for necessário, polêmicas e experiências públicas e privadas que resultem em benefícios gerais.

Sem alarmismos prejudiciais nem afetação, lançamos o alerta ao mundo, assinalando que a Raça Humana está auto-degenerando-se aceleradamente e, se os governos (não compete a nós reparar nos regimes sociais que detêm o poder político-econômico) não cuidarem seriamente para que as ciências médicas mudem o rumo equivocado que estão seguindo e modifiquem radicalmente os métodos incoerentes que usam e as técnicas que empregam; se as organizações médicas responsáveis e os médicos, em particular, não buscarem a fórmula de revolucionar suas escolas; se as organizações civis e militares e, enfim, os cidadãos responsáveis não se apressarem hoje, quando ainda é tempo (tempo decisivo) para reparar danos, legarão a seus descendentes a corrente degeneradora que amanhã, um amanhã muito próximo, produzirá massas humanas degeneradoras, coletividades de indivíduos-monstros, física e mentalmente, como consequências dos “cuidados” (os descuramentos?) das ciências médicas.



Destacamos, conscientes de nossa responsabilidade, que os principais erros, os erros básicos da medicina, estão na Patologia e na Terapêutica.

Na Patologia, porque é baseada na Microbiologia.

Na Terapêutica, porque é baseada na Quimioterapia e Radioterapia.

Esses dois ramos “fundamentais” das ciências médicas atuais e atuantes são filhos legítimos, modernizados, do curandeirismo e da alquimia.

Categoricamente falando, as escolas médicas são, na atualidade, expoentes clássicos de fetichismos modernizados, mimetizados de toda a espécie de tecnologias e aparatos.

Esses estudos são científicos? Tudo indica que estão muito longe de serem os conhecimentos necessários para tratar da saúde humana; estão totalmente divorciados, como provaremos nesta obra, da ciência da Saúde Integral Natural do Corpo Humano.

Se não fosse imposta por força das circunstâncias e também pelas leis, como no caso da vacinação, ninguém aceitaria a intervenção médica na vida das pessoas. E tudo porque a medicina pretende curar enfermidades mas seus métodos são intoxicantes.




Vale a pena recordar-nos aqui aquelas palavras do pai da medicina experimental, Teofrasto Bomnast von Homenheim, mais conhecido como Paracelso (1493-1541, quando os índios ainda eram donos de seu Território) – sábio médico humanista, perseguido e combatido persistentemente por seus colegas contemporâneos que tinham influência política sobre as autoridades daqueles tempos longínquos – que em um de seus momentos de amargura ante as injustiças cometidas contra ele, disse: “Nem os imperadores, nem os papas, nem os colégios, nem as escolas superiores podem criar médicos... Podem conferir privilégios e fazer com que uma pessoa que não é médica apareça como se o fosse; podem dar-lhe permissão para matar, mas não podem dar-lhe o poder de curar...” (MELLO, Dr. V. A Medicina no Tempo).

Mas, perguntar-se-ão algumas pessoas, por que essa fobia? Por que esse autor, em nome da Naturopatia, se lança à carga contra os conhecimentos dos estudiosos que lutam à favor da humanidade enferma? Pela tentação de atacar e combater? Por exibicionismo esnobe?


Queremos deixar bem clara a resposta: não estamos contra os médicos nem contra as autoridades das organizações ou instituições médicas. Que fique bem claro: não estamos contra indivíduos nem personalizamos responsabilidades pelos erros e falhas da medicina oficializada; protestamos, manifestamo-nos e exigimos uma revisão profunda, isto sim, das escolas médicas e das “ciências” que elas praticam, porque consideramo-las atentados de lesa humanidade. Porque aí estão os erros: o fracasso, a burla e a corrupção.

Fracasso, porque a perseguição e a guerra aos microrganismos – micróbios – são infrutíferas. Sua prática é temerária, desnecessária e prejudicial à saúde e à vida humana.

Burla, porque mente, promete e cria ilusões e esperançar como miragens, sufocando sintomas (a cura de enfermidades), atitude que nunca irá beneficiar positivamente a humanidade. Pretender curar enfermidades é próprio tão somente do curandeirismo; burla de consciência; burla de dinheiro, saúde e vida.


Corrupção, porque converteu o apostolado da medicina em mercantilismo. Fez com que o apóstolo da saúde se converte-se em mercenário da morte. Fez com que a saúde e a vida humana se convertessem em fonte de dinheiro macabro, que chega às mãos de quem nada sabe de saúde, porque se dedicou a estudar enfermidades”, microrganismos e mortos. Fez com que os estudiosos da medicina se decidem a receitar drogas medicamentosas cujos efeitos não conhecem, pretendendo “curar doenças” cujas origens desconhecem; e assim, ignorando tudo, mas com muita ética profissional envenenam, intoxicam e saturam de drogas as populações do mundo.

E, para terminar esta introdução, que esperamos não seja mal compreendia, deixando em nossas camândulas todo um rosário de misérias de ordem moral, política e socioeconômica que preferimos não mencionar, destacamos apenas a terrível circunstância de que mesmo os expoentes das escolas médicas são vítimas de seus próprios ensinamentos, pois a maioria, consciente e honesta, sabe e lamenta que seus conhecimentos se reduzam a nada frente à enfermidade; geralmente, eles mesmos são doentes crônicos e não encontram lenitivo para seus padecimentos psicossomáticos.


E, deixando ainda muitos argumentos sem expor, reconhecemos publicamente que os médicos, em sua maioria, são inteligentes, estudiosos e sabem muito de medicina; mas, infortunadamente para a humanidade, sabem muito pouco de saúde humana e, o que é pior, ignoram cuidadosamente a ignorância de suas escolas, que sabiamente lhes ensina a nada saber.

Encerramos aqui esta introdução, com a qual nos apresentamos ao leitor e deixamos latentes nosso protestos; poderíamos analisarmos exaustivamente, mas perderíamos um tempo precioso e espaço nessas páginas, as quais tentaremos utilizar para expor os conhecimentos básicos e positivos da Naturopatia que é, nemine discrepante, a ciência da saúde integral do corpo humano.




Texto de Dr. Efraím Melara Mendéz - Naturólogo (único restante no Brasil). Retirado do livro de sua autoria: Naturopatia - a Medicina do Terceiro Milênio.

Quer falar conosco? Escreva para naturopatia.melara@gmail.com

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